Nove startups vão para a segunda fase da chamada Cidade Inteligente

Foram divulgadas as equipes aprovadas na primeira fase de desenvolvimento da chamada temática Cidade Inteligente, lançada em setembro do ano passado como um dos desafios do Edital de Inovação para a Indústria, promovido pelo Senai e Sebrae. De janeiro a março deste ano, 10 startups passaram pela etapa de validação, formulando os projetos e testando a viabilidade das propostas, além de detalhar os protótipos que serão desenvolvidos. Dessas, nove seguem para a próxima fase. A iniciativa é fruto da parceria entre a Prefeitura, através da Secretaria Municipal da Cidade Sustentável e Inovação (Secis), e o Senai Cimatec.

Passaporte Salvador, Tempus RW3, Smart Traffic View, Smart Gov, REP Educa, Ti Mob, Mini Maker Lab, Mosquito Zero e Mapa Médico são os projetos que avançam para a segunda etapa. A banca avaliadora contou com representantes do Senai Cimatec e de organizações municipais, como a Secis, Secretaria Municipal de Educação (Smed), Transalvador, Companhia de Governança Eletrônica (Cogel), Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Secult), Defesa Civil de Salvador e Secretaria Municipal de Saúde (SMS). “Essa iniciativa tem um papel relevante para o ecossistema de inovação em Salvador. A cidade investe para atrair startups e, ao mesmo tempo, se torna o laboratório onde serão desenvolvidas as soluções tecnológicas e inovadoras para os desafios urbanos”, explica André Fraga, titular da Secis.

Próximos passos – Nos próximos seis meses, as equipes estarão no estágio de “prototipação”, em que irão desenvolver um MVP (produto mínimo viável), versão mais simples do produto ou serviço a ser desenvolvido, para passar por testes e ajustes. Depois disso, uma nova avaliação de desempenho será realizada e os grupos bem avaliados seguirão para a fase de testes, com duração de 3 meses – a última etapa antes de finalizar o projeto. “Esse edital é muito importante, porque temos a possibilidade de ter o apoio da Prefeitura e do Senai para desenvolver nossas ideais. Temos aprendido muito sobre o universo das startups e do empreendedorismo e o projeto evoluiu bastante na primeira fase. Visitamos escolas, tivemos contato com a comunidade escolar e a Prefeitura esteve sempre de portas abertas para ajudar nesse processo”, conta Peterson Lobato, responsável pelo Mini Maker Lab, uma das ideias escolhidas, que propõe um kit de robótica educacional.

Para desenvolver as atividades previstas na chamada temática, cada empresa recebe um investimento de até R$ 150 mil, por meio de bolsas, serviços tecnológicos e infraestrutura necessária ao elaboração dos projetos. “Com o edital, a gente está unindo duas coisas muito importantes para o movimento de inovação em Salvador. Primeiro, é uma contribuição para o desenvolvimento econômico, por meio do estímulo à criação de novas empresas com impacto social e com grande potencial de crescimento. Depois, estamos ajudando a resolver problemas urbanos da nossa cidade”, explica Flávio Marinho, gerente de Tecnologia e Inovação do Senai Cimatec.

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